Almeida Raquete
Almeida Raquete é um dos fundadores da grandiosa SIGLA, sociedade que muito orgulha este valente guerreiro dos “matrecos”. A sua edumentária habitual baseia-se em, tenis da Sanjo de cor branca, meias brancas com o Brasão da família (duas raquetes), calção beje até ao joelho com enumeros bolsos, que dão muito jeito na caça aos pardais, T-shirt presa nos calções a mostrar o cinto com a fivela dourada com o Brasão da família, boina com uma pena de pavão presa, premio que lhe foi atribuido no congresso regional de chanfana.
Almeida R. palmilha uma vasta zona a passear o seu fiel companheiro, Robi o seu cão de raça rafeiro alentejano, é com ele que Raquete divaga nos seus profundos pensamentos, naqueles pequenos passeios para o “chi-chi” ocorrem verdadeiras epopeias de sabedoria, reflexões intensivas sobre tudo e mais alguma coisa. Outro ponto onde ocorrem movimentos intelectuais de grande nivel é no café da zona, café “Caravela”, local de uma categoria ancestral, o pastel de bacalhau é divinal. Mas nem só de pasteis vive o Caravela, local de torneios distritais de sueca, de discussões culturais, políticas, tauromáquicas, futebolisticas, etc...
Almeida Raquete ao ser um dos fundadores da Sociedade inter-regional gradualmente libertada do anonimato expressa o seu desejo de um dia ser famoso, ser reconhecido na rua, dar autografos. Almeida R. acredita piamente que um dia vai ser famoso nem que tenha que inventar a máquina do tempo, ou participar num reality show.
Leonardo D´Ávintes
Jovem e valoroso membro da SIGLA. Sonhador, poeta Romanticó-brejeiro com influências de pós-barroco. Distinto no seu falar, quer pelo conteúdo das suas palavras quer pelo sotaque/entoação á “artista” que faz questão de seguir á risca quando fala no seu tom musical de rouxinol, misturando o Português e o Inglês em plena harmonia, tendo-se tornado este pormenor, a sua imagem de marca.
Famoso entre as mulheres. Revolucionário. Alternativo no seu genero e estilo. Pensador de mesa de café. Filosofo de ocasião. Amigo do cachimbo, do moscatel, do copo de 3, dos petiscos, da sande de torresmo e afins.. Assinante da revista “Mary”, da “TV Seven Days” e do “Board of´ Water”
De estatura média, arcaboiço de responso e um andar atarrecado estilo “dez pás duas” ou “um quarto pás três” (nos dias de maior calor quando a tomatada precisa de mais espaço..)
A sua indumentária habitual: a habitaual camisola larga já com ar bastante desgastado; calcinha justinha ao cú e aos testiculos assim como quem já prevê a pratica da “coça da micose” (confere mais proximidade/sensibilidade); Calça o 41, bota da CAT, com sola para gravilha, biqueira de aço inoxidável..
E alguns pormenores de luxo:
Sempre de cachimbo na boca (seu catalizador de pensamentos); k7 com os Maiores sucessos de Marco Paulo dos anos 80, sempre guardada no bolso de trás ; oculuzinho á piloto aviador, tal qual Tom Cruise em “Top Gun”.
Quando está frio acrescenta-lhe o seu blusão de pele castanhó-esbranquiçada, forrado a pele de ovelha por dentro, com o embelema da “Alfa Romeo” a servir de remendo no cotovelo esquerdo ou direito (não me lembra já bem..)
Cabelo cuidadosamente tratado, um tom de preto encerado, penteado á James Dean.
E para finalizar, a não esquecer.. a sua bolsa á tira-colo vermelha onde guarda todo e qualquer acessório possivel e imaginável...
São estes alguns dos traços fisicos e psicológicos de Leonardo d´Ávintes, homem de sabedoria e dedicada paixão á literatura, ao pensamento e ao jogo da sueca.
Ambiciona também a fama e a fortuna, o reconhecimento público e o sucesso.